terça-feira, dezembro 05, 2006

Iniciados Diarios As Beiras

“NACIONAL” DE INICIADOS-SÉRIE D
Fenómeno(s) discreto(s)

"O equilíbrio limita, quase sempre, o talento dos atletas – qualquer que seja o escalão. As equipas preocuparam-se apenas com os (três) pontos, que ficaram bem aos academistas.
Académica e CADE – 1.º e 2.º classificados, respectivamente – entravam para este jogo separados apenas por um ponto. Os academistas, líderes desde a semana passada, tinham, agora, na 1.ª jornada da 2.ª volta, uma oportunidade de “vingar” a única derrota no campeonato – precisamente no Entroncamento, por 1-0 – e, assim, aumentar a vantagem para o adversário directo.
Não será por acaso que ambas as equipas ocupam estas posições, por isso, e tal como se esperava, a partida no pouco digno Campo da Pedrulha – estes atletas e adeptos mereciam melhor (vale sempre a pena recordar!) – foi pautada pelo equilíbrio, com domínio repartido e poucas oportunidades.
A Académica entrou melhor, tal como lhe competia, “mandona” dos acontecimentos. Sem surpresas, os estudantes passaram a rondar a baliza à guarda de Esteves, criando alguns suores frios ao sector mais recuado dos ribatejanos. Logo aos 12 minutos, na sequência de um canto, Rui Jacob, de cabeça, lançou o primeiro aviso, obrigando Esteves a aplicar-se. Pouco depois, aos 16, na sequência de uma jogada de insistência, os academistas chegaram ao golo inaugural: Filipe Malta abriu na direita para Renato França que, depois de controlar bem, ofereceu a João Pereira, que não perdoou – numa receita já utilizada, ainda na jornada transacta.
Esta vantagem foi suficiente para a velocidade diminuir. Os da casa, mais interessados em ver o tempo passar, e os visitantes, sem argumentos para fazer mais e melhor.
Apenas na 2.ª parte, se sentiu a vontade do CADE em mudar a história do jogo. Os “miúdos” do Entrocamento correram em busca do empate e quase o conseguiam, aos 59 minutos – mas o “central” João Nazaré cortou com eficácia. Na resposta, a Académica, sempre em contra-ataque, chegou à tranquilidade. Rui Jacob “descobriu”o colega Fábio Moura bem posicionado. O lateral teve sorte num ressalto e, com a oportunidade à mercê, não perdoou, fixando o (justo) resultado final. Depois, foi só deixar o tempo correr.
Boa arbitragem." in Diario As Beiras

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